Estágio, estágio, estágio, estágio, vaga! Requisitos profissionais: nomes bonitos em inglês, porque o jornalismo (claro) também passou pelo raio gourmetizador. Daí você tenta continuar otimista, mas em dois minutos de Facebook, colegas queridos de profissão compartilham: SBT demite 46, Jovem Pan demite Carsughi, pesquisa aponta que 70% dos brasileiros não leram absolutamente nada de livros no ano passado. Estadão demite 120 funcionários e encerra o caderno de esportes, com circulação apenas aos domingos. Folha inicia demissões que podem atingir 50 jornalistas e acabar com os suplementos. Crise na imprensa. Crise. Crise. Tentar não se envolver nessa energia é tão difícil que me lembra aquela música "é como mergulhar num rio e não se molhar". Outro companheiro de profissão (Fred) pergunta:
Caro colega jornalista, momento enquete: O que você vai fazer quando o jornalismo vir falecer?
a) Virar publicitário
b) Virar assessor
c) Virar blogueiro
d) Virar ativista
e) Dar uma volta ao mundo
f) Virar jornaleiro
g) Sentar e chorar.
h) Jornalismo morreu faz tanto tempo que já virou zumbi.
Eu acho que vou escrever um texto novo para meu humilde blog contando como está sendo a vida de uma recém-formada em uma profissão que parece estar com o pé na cova (mantenho a esperança nesse "parece estar"). Já adianto que não é divertido, que quando achei ter chego no fim, percebi que era só o começo e que a luta para manter o otimismo é tão grande quanto a força para não transformar o tal do sonho em pesadelo. Sigamos.
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